Data: 12/11/2020

JARAGUÁ DO SUL - SC, 12 DE NOVEMBRO DE 2020.

 INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (10902)11-20

 SANTANDER NEGA AJUDA DE CUSTO E ESTRUTURA PARA HOME OFFICE.

Único dos grandes Bancos que não se interessou em negociar Acordo de Teletrabalho com o Movimento Sindical, Santander informou que está em curso projeto piloto de jornada mista; em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), Banco também não esclareceu a terceirização através da STI.

Em reunião realizada nesta terça-feira 10, entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e representantes do Banco, o Santander, único dos grandes Bancos que não se interessou em negociar acordo de Teletrabalho com o Movimento Sindical, informou que não tem qualquer intenção em fornecer ajuda de custo e nem mesmo mobiliário adequado aos Trabalhadores em Home Office. Na mesma reunião, o Banco também não esclareceu as cobranças dos representantes dos Bancários sobre a STI.

TELETRABALHO: Na reunião, o Santander informou que está em curso um projeto piloto, com 500 Bancários, de jornada mista: quatro dias em Home Office e um dia com comparecimento na empresa. De acordo com o Banco, é disponibilizado treinamento obrigatório para estes Trabalhadores e também para os gestores, e o suporte dos sistemas está sendo aprimorado. Entretanto, foi informado de forma clara que o Banco não pretende oferecer qualquer ajuda de custo aos Trabalhadores, e nem mesmo mobiliário adequado.

“O Santander, mais uma vez, mostra sua postura arbitrária, unilateral e de desprezo pela negociação coletiva. Na reunião ficou clara a razão pela qual é o único dos grandes Bancos que não demonstrou qualquer interesse em negociar um Acordo de Teletrabalho com o Movimento Sindical Bancário. Quer jogar todo o custo do Teletrabalho para o Bancário, sem oferecer ajuda de custo e nem mobiliário adequado. Aumento da conta de luz, internet, cadeira e mesa adequadas para não adoecer, o Santander quer que isso tudo fique por conta do Bancário”, relata a Dirigente do Sindicato e Bancária do Santander Ana Marta Lima.

“Cobramos que o Banco recue desta posição intransigente e aceite negociar um Acordo de Teletrabalho que contemple as necessidades dos Bancários. O Bradesco, por exemplo, fechou um Acordo que prevê, entre outros pontos, uma ajuda de custo de R$ 1.080 e controle de jornada. É inadmissível que o Santander, que tira do Brasil a maior fatia de seu lucro mundial, tente impor prejuízos, financeiros e de qualidade de vida, aos seus Trabalhadores”, acrescenta.

STI - TERCEIRIZAÇÃO: Sobre a STI (Santander Tecnologia e Inovação) – a exemplo do que ocorre com a operação Terceirizada do Call Center através da ToqueFale – o Santander não deu mais esclarecimentos às cobranças feitas pela COE.

“A nossa avaliação é de que o Banco está criando empresas e fatiando os seus serviços nestas empresas, que contratam Trabalhadores com direitos, remuneração e condições de trabalho muito inferiores aos dos Bancários. É uma terceirização com objetivo de cortar custos eliminando o emprego bancário”, enfatiza Ana Marta.

“Este método de Terceirização aplicado pelo Santander está alinhado com a política de precarização das relações de trabalho defendida pelo Governo Federal. É urgente a mobilização dos Bancários do Santander em defesa dos seus direitos e empregos, mas também pela mudança efetiva da conjuntura política nacional. Essas lutas estão atreladas. O Sindicato intensificará suas atividades de denúncia, protestos e outras formas de pressão. Os Trabalhadores responsáveis pelo maior lucro do Santander em todo mundo merecem e exigem respeito”, conclui a Dirigente do Sindicato.

 

FONTE: SEEB SP.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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