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JARAGUÁ DO SUL - SC, 06 DE ABRIL DE 2017

 

INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (832)04-17

 

JUSTIÇA DO TRABALHO MANTÉM SUSPENSÃO NOS REAJUSTES NO SAÚDE CAIXA.

Por unanimidade, a 2ª Seção Especializada do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região negou provimento ao agravo oposto pela Caixa Federal e manteve, na terça-feira 04/04/17, a suspensão dos reajustes no Saúde Caixa. A liminar foi obtida no dia 31/01/17, após pedido feito pelo Movimento Sindical. A decisão deve ser publicada nos próximos dias, e a audiência da ação de cumprimento deve ocorrer em maio.

No processo ingressado no dia 27/01/17, as Entidades argumentaram que os aumentos no plano de saúde afrontam o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016-2018, que determina que mudanças desse tipo sejam negociadas. Quando concedeu a liminar, o Juiz Renato Vieira de Faria, da 22ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), afirmou que “se identifica no ato emanado unilateralmente pela parte ré (Caixa) a contrariedade às cláusulas coletivas”.

“Mais uma vez a Caixa insiste em tentar desrespeitar o nosso acordo coletivo. O acordo de dois anos foi uma conquista dos empregados, pois garante o modelo de custeio do Saúde Caixa até 2018, e ele não pode ser alterado até lá”, diz o coordenador da Coordenação Executiva de Empregagos (CEE/CAIXA), Dionísio Reis.

No cenário pessimista, segundo as projeções atuariais feita pela referida empresa, serão cerca de R$ 36,6 milhões de superávit neste ano e R$ 13,8 milhões em 2018. No neutro, R$ 38,9 milhões e R$ 18,2 milhões, respectivamente. Já no cenário positivo, o plano será superavitário pelo menos nos três próximos anos: R$ 42,2 milhões em 2017, R$ 27,1 milhões em 2018 e R$ 13,4 milhões em 2019.

Em 26/01/17, a Caixa divulgou comunicado informando reajustes que entrariam em vigor a partir de 1º/02/17. O valor das mensalidades passaria de 2% para 3,46% da remuneração base. Já em relação à coparticipação das despesas assistenciais, o percentual passaria de 20% para 30%, e o valor limite anual subiria de e R$ 2.400 para R$ 4.209,05.

“Definir um teto na participação no Saúde Caixa é inaceitável e a argumentação do banco é absurda, uma vez que o custo assistencial faz parte do modelo onde 70% é de responsabilidade da Caixa. Isso é uma conquista dos empregados”.

“A Caixa argumenta em cima de questões financeiras e estas não dizem respeito as questões dos empregados que discutem o custo assistencial do plano. O Saúde Caixa tem sido superavitário e os trabalhadores tem participado com mais do que os 30% que lhes é devido”.

O dia 28/03/17, durante o evento de divulgação do balanço de 2016, o Presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou que está negociando com o governo federal mudanças no Saúde Caixa. O objetivo é mudar o modelo de custeio e, assim, reduzir as provisões que o banco é obrigado a fazer para cobrir despesas futuras com o plano de saúde. A medida liberaria bilhões de reais, que poderiam fortalecer a base de capital da instituição.

 

FONTE: SEEB SP.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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