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JARAGUÁ DO SUL - SC, 04 DE OUTUBRO DE 2016

 

INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (645)10-16

 

NA VÉSPERA DE BATER RECORDE, GREVE DOS BANCÁRIOS SEGUE FORTE E MOBILIZADA.

Os bancários completaram, nesta terça-feira (04/10/2016), o 29º dia da greve nacional com 13.104 agências e 44 centros administrativos paralisados. O número representa 55% do total de agências de todo o Brasil. Amanhã, ao completar 30 dias, a greve iguala a marca da campanha de 2004, primeiro ano da mesa de negociações unificadas entre bancos públicos e privados e recorde nesse novo modelo. A greve mais longa da categoria na história foi em 1951, com 69 dias de paralisação.

A cada novo dia de greve, a categoria bancária reafirma sua disposição e força para luta por valorização, empregos e melhores condições de trabalho.

“Os bancos só vão melhorar a proposta se estiverem pressionados”, disse uma bancária do Bradesco. “A greve não pode recuar. É o momento de aumentar a participação. Depois não adianta reclamar”, acrescentou outro bancário do banco.

Já para uma funcionária do Banco do Brasil, o modelo de acordo de dois anos, proposto pela Fenaban (Federação Dos Bancos), só é razoável se trouxer valorização para a categoria já em 2016. “Tem que no mínimo repor a inflação nos dois anos. Não dá para negociar o reajuste de 2017 se esse ano já temos perdas.”

“Fica complicado pensar em acordo de dois anos. Não tenho nem como saber se ainda estarei no banco até lá”, afirmou um bancário do Bradesco. “Tem que ter aumento real esse ano. Não podem [os banqueiros] nos vencer pelo cansaço”.

LUCROS EXORBITANTES X DESEMPREGO: Com os lucros nas alturas, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos. A população também paga o pato, com a ganância dos banqueiros. A taxa de juros do cheque especial bate recordes a cada mês. De acordo com dados do Banco Central (BC), chegou a 318,4% ao ano, no mês de julho (última pesquisa divulgada). No cartão de crédito, os números são ainda piores, com taxa de juros de 470,7% ao ano. "Um desrespeito aos trabalhadores e toda a população. Os bancos chamaram para uma negociação e não trouxeram nenhuma novidade na mesa. A greve vai crescer até ter uma nova proposta, que inclui reajuste digno a manutenção do emprego para a categoria".

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS: Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real; PLR: 3 salários mais R$8.317,90; Piso: R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); Vale alimentação: R$ 880,00 ao mês (valor do salário mínimo); Vale refeição: R$ 880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 880,00 ao mês; Melhores condições de trabalho: Fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; Emprego: Fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): Para todos os bancários; Auxílio-educação: Pagamento para graduação e pós; Prevenção contra assaltos e sequestros: Permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários; Igualdade de oportunidades: Fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Click na tabela acima para visualizar as agências paradas na Base do Sindicato dos Bancários de Jaraguá do Sul e Região SC. 

 

FONTE: CONTRAF.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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