Fale Conosco Sindicalize Editais Balancetes Formulários Movimento Sindical e Social Quem Somos



Principal Convênios Acordos e Convenções
Convênios Acordos e Convenções Fale Conosco Sindicalize Formulários Arcordos e Convenções Editais Movimento Sindical e Social Balancetes e Despesas Quem Somos
 

Notícias


 

 

 

JARAGUÁ DO SUL - SC, 03 DE OUTUBRO DE 2016

 

INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (644)10-16

 

GREVE NACIONAL DOS BANCÁRIOS COMPLETA 28 DIAS E PERMANECE FORTE.

Sem sinalização de uma proposta decente por parte da Fenaban, a greve nacional dos bancários completa 28 dias com forte mobilização da categoria em várias regiões do país. Nesta segunda-feira (03/10/16) 13.245 agências e 29 centros administrativos paralisaram suas atividades, o que corresponde 56% de adesão da categoria.

Se a Federação Nacional dos Bancos achava que a greve dos bancários iria sofrer considerável queda diante da forte pressão dos banqueiros, o cenário mostrou o inverso. A categoria está indignada e o movimento grevista continuará fortemente mobilizado.

A proposta, recusada na mesa, oferecia um acordo de dois anos com manutenção do reajuste de 7% para 2016, mais abono de R$ 3.500, reforçando que não iriam repor a inflação este ano. Para 2017 o aumento seria de 0,5% acima da inflação.

Os bancos oferecem um reajuste que representa uma perda de 2,39%. A proposta insiste no reajuste rebaixado em 2016 e não traz qualquer avanço na manutenção dos empregos, reivindicações de saúde e condições de trabalho. Para VA, VR e auxílio-creche o reajuste também seria de 7%, abaixo da inflação.

Os bancários acumularam uma redução salarial de 9,62% desde agosto do ano passado e os bancos recusam a fazer minimamente a correção disso.

“Fica claro para os bancários e bancárias que os bancos estão orientados por gente fora da mesa da negociação, que seguem diretrizes de um plano de ajuste fiscal que pretende achatar salários. Por isso, a indignação vem aumentado a cada dia. Todos que estão cobrando o fim da greve percebem que o que está por trás da sua persistência é a ganância e a intransigência dos patrões. Vamos resistir”.

LUCROS EXORBITANTES X DESEMPREGO: Com os lucros nas alturas, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos. A população também paga o pato, com a ganância dos banqueiros. A taxa de juros do cheque especial bate recordes a cada mês. De acordo com dados do Banco Central (BC), chegou a 318,4% ao ano, no mês de julho (última pesquisa divulgada). No cartão de crédito, os números são ainda piores, com taxa de juros de 470,7% ao ano. "Um desrespeito aos trabalhadores e toda a população. Os bancos chamaram para uma negociação e não trouxeram nenhuma novidade na mesa. A greve vai crescer até ter uma nova proposta, que inclui reajuste digno a manutenção do emprego para a categoria".

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS: Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real; PLR: 3 salários mais R$8.317,90; Piso: R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); Vale alimentação: R$ 880,00 ao mês (valor do salário mínimo); Vale refeição: R$ 880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 880,00 ao mês; Melhores condições de trabalho: Fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; Emprego: Fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): Para todos os bancários; Auxílio-educação: Pagamento para graduação e pós; Prevenção contra assaltos e sequestros: Permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários; Igualdade de oportunidades: Fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Click na tabela acima para visualizar as agências paradas na Base do Sindicato dos Bancários de Jaraguá do Sul e Região SC. 

 

FONTE: CONTRAF.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

2182 Visualizações

Galeria de Fotos

Vídeos