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JARAGUÁ DO SUL - SC, 29 DE SETEMBRO DE 2016

 

INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (642)09-16

 

GREVE VENCE INTRANSIGÊNCIA DOS BANQUEIROS E SEGUE FORTE NO 24º DIA.

A greve nacional dos bancários encerrou o 24º dia de mobilização com 13.246 agências e 29 centros administrativos com as atividades paralisadas. O número representa 56% das agências de todo o Brasil.

Apesar de tudo que estão fazendo, a indignação faz a greve permanecer num patamar muito alto, mesmo com pequenas variações para cima e para baixo. É, sem dúvida, a maior greve da categoria, considerando o número de locais aderidos. Está na hora dos bancos ouvirem a voz da sociedade e apresentarem uma proposta que possa encerrar o conflito. Só depende deles. Nós vamos continuar lutando para defender o salário de nossas famílias.

Tentaram deixar a greve invisível retirando os cartazes e faixas que avisavam a população sobre o conflito. Não adiantou. Solicitaram ao Judiciário interditos e arranjaram intervenções policiais para intimidar os trabalhadores. A greve continuou. Emitiram ordens para os gerentes intimarem os trabalhadores a abandonar a greve. Não tiveram êxito. E ainda não adiantou plantarem matérias tendenciosas na mídia, que eles patrocinam, enganando os clientes de que a culpa da greve é dos trabalhadores. Os clientes sabem o quanto pagam por serviços e tarifas bancárias. E sabem a quantas andam os juros. Sabem que dinheiro os banqueiros têm. Então qual será a causa desta intransigência em reajustar o salário dos empregados e encerrar a greve?

Muita gente já está desconfiada de que os motivos podem não estar nas relações trabalhistas. O real motivo pode ter conotações políticas e pode estar atendendo a pedidos de gente fora da mesa de negociação. Afinal somos a maior categoria organizada em greve neste momento. Nossas negociações vão balizar outras categorias. Pode ter dedo de gente graúda interessada em achatar o poder de compra de 500 mil famílias para promover um ajuste fiscal.

LUCROS EXORBITANTES X DESEMPREGO: Com os lucros nas alturas, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos. A população também paga o pato, com a ganância dos banqueiros. A taxa de juros do cheque especial bate recordes a cada mês. De acordo com dados do Banco Central (BC), chegou a 318,4% ao ano, no mês de julho (última pesquisa divulgada). No cartão de crédito, os números são ainda piores, com taxa de juros de 470,7% ao ano. "Um desrespeito aos trabalhadores e toda a população. Os bancos chamaram para uma negociação e não trouxeram nenhuma novidade na mesa. A greve vai crescer até ter uma nova proposta, que inclui reajuste digno a manutenção do emprego para a categoria". 

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS: Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real; PLR: 3 salários mais R$8.317,90; Piso: R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); Vale alimentação: R$ 880,00 ao mês (valor do salário mínimo); Vale refeição: R$ 880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 880,00 ao mês; Melhores condições de trabalho: Fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; Emprego: Fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): Para todos os bancários; Auxílio-educação: Pagamento para graduação e pós; Prevenção contra assaltos e sequestros: Permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários; Igualdade de oportunidades: Fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Click na tabela acima para visualizar as agências paradas na Base do Sindicato dos Bancários de Jaraguá do Sul e Região SC. 

 

FONTE: CONTRAF.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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