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JARAGUÁ DO SUL - SC, 26 DE AGOSTO DE 2016

 

INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (611)08-16

 

28 DE AGOSTO DIA NACIONAL DOS BANCÁRIOS.

Os trabalhadores Bancários, no dia 28 de agosto, comemoram o seu dia. E tudo começou em maio de 1951, quando os Bancários Brasileiros decidiram inovar na luta por reivindicações salariais e por melhores condições de trabalho. A mobilização da categoria foi pela primeira vez unificada nacionalmente.

As principais reivindicações pediam reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. As sucessivas tentativas de negociação fracassaram. Os bancários recusaram o dissídio coletivo e, em São Paulo, realizaram paralisações simbólicas de minutos, dos dias 12 de julho a 2 de agosto. Os banqueiros acenaram com um reajuste em torno de 20%, mas os bancários mantiveram suas reivindicações.

Somente após 69 dias de paralisação, a categoria arrancou 31% de reajuste. A greve de 1951 colocou em xeque a Lei de Greve do governo Dutra. A decisão por greve deflagrada em 28 de agosto de 1951, acabou por eternizar a data em Comemoração Nacional da Categoria Bancária.

Isto não significa que a organização do movimento de bancários tenha apenas 50 anos. Não! Suas lutas começaram muito antes. E, como em 1951, a categoria repetiu em outros anos manifestações semelhantes, que garantiram conquistas hoje incorporadas a sua vida laboral. É o caso da jornada de 6 horas, do fim do trabalho aos sábados, da convenção coletiva nacional, do tíquete-refeição, do tíquete-alimentação, plano de saúde, da participação nos lucros e resultados, além de outros direitos duramente conquistados.

Palavras do Presidente do Sindicato Sr. Odilon Fernandes: Hoje, os bancários precisam mais uma vez inovar nas respostas aos constantes ataques de que são alvo pelos Bancos, mobilização e luta precisam ser adotadas, principalmente na discussão dos índices salariais, plano de cargos e salários, a saúde do bancário, assedio moral e a defesa do emprego.  “A verdade é que não existe crise para os bancos e esperamos que os banqueiros não venham se esconder atrás da crise econômica para negar direitos aos trabalhadores nesta Campanha Salarial. Não aceitaremos mais políticas de arroxo nem de exploração, e pedimos à Categoria União e Mobilização a partir deste instante, que é só o que poderá nos conduzir a mais uma Vitória nesta Campanha Salarial! “.

Mobilização: “Com certeza o desfecho da Campanha Salarial deste ano depende do nosso grau de consciência coletiva e amadurecimento político e democrático”. 

Emprego: A defesa do emprego é uma das prioridades da Campanha Salarial deste ano. Entre Janeiro e Maio deste ano, o Setor Bancário fechou mais de 6 mil postos de trabalho. Além da rotatividade, os bancos também seguem contratando o trabalhador com salário em média 45% menor. 

Mesmo na crise, os bancos se mantêm lucrativos. Apenas os cinco maiores bancos (BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander) lucraram, juntos, quase R$ 30 bi no primeiro semestre deste ano 2016. Ainda assim, eles seguem cortando empregos. Os mesmos cinco extinguiram 13.606 postos de trabalho em um ano (De junho de 2015 a junho de 2016) e em todos eles houve redução do quadro de pessoal. No Bradesco foram 4.478 vagas a menos; no Itaú, 2.815; BB fechou 2.710 empregos; Caixa, 2.235; e Santander, 1.368. Os dados são dos balanços das instituições financeiras. Somente nos seis primeiros meses de 2016, os números do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho) também apontam redução no setor como um todo: extinção de 6.785 postos de trabalho no país. 

Não é à toa que a manutenção dos empregos bancários e mais contratações são prioridades na Campanha Salarial dos Bancários 2016/2017. “Os bancos continuam sendo um dos setores mais lucrativos da economia brasileira. Portanto, não há qualquer justificativa para que demitam e cortem postos de trabalho. Com os juros e as tarifas exorbitantes que cobram da população, estão é devendo criação de empregos à sociedade. Isso melhoraria as condições de trabalho da categoria, hoje sobrecarregada e adoecida, o atendimento aos clientes, a economia do país”, destaca o Presidente do SEEB JGS E REGIÃO SC.

 DESTAQUES DA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS 

- Reajuste salarial de 14,78% (INPC referente ao período de 01/09/15 a 31/08/16 mais ganho real de 5%);

- Piso Salarial do Dieese (R$3.940,24);

- Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 957,50 ao mês.

- Melhores condições de trabalho;

- Fim das demissões e contratação de mais bancários para melhorar atendimento ao público;

- Estabilidade de emprego;

- Complementação de auxílio-doença previdenciário e acidentário;

- Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto – mínimo de R$ 462.875,00;

- Adoção de procedimentos de proteção ao trabalhador no caso de assalto e explosão de caixas;

- Auxílio-educação para graduação e pós;

- Exames médicos e preventivos/vacinação.

- Manutenção dos empregos durante a vigência da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho)

- Reconhecimento pelos bancos da Convenção 158 da OIT (que prevê garantias contra a dispensa imotivada)

- Suspensão de quaisquer projetos de terceirização

- Reversão das terceirizações efetuadas

  

FONTE: SEEB JGS E REGIÃO SC 

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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