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JARAGUÁ DO SUL - SC, 15 DE FEVEREIRO DE 2016

 

INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (493)02-16

 

COMUNICADO DO NOVO PRESIDENTE DO SANTANDER FAZ DO CRÉDITO DA PLR MOTIVO PARA MAIS COBRANÇA E PRESSÃO. 
 

Comunicado do novo Presidente do Santander faz do crédito da PLR motivo para mais cobrança e pressão, e representa ameaça velada aos bancários quando diz que “o passado não garante o presente, muito menos o futuro”.

O que deveria ser motivo de comemoração e de parabenizar os funcionários do Santander, que merecidamente recebem PLR cheia no dia 19 de fevereiro de 2016, virou justificativa para mais cobranças, pressão por metas e assédio moral.

Em carta endereçada aos funcionários, na sexta-feira 05/02/16, o novo Presidente do Banco, Sérgio Rial, fala da satisfação “em poder pagar (...) a melhor PLR da nossa história, este ano”.

Mas logo em seguida revela a verdadeira intenção do documento: exigir que os bancários intensifiquem o já elevado ritmo de trabalho e se esforcem ainda mais na fidelização de clientes e na venda de produtos. “Dia 19 de fevereiro esse crédito será feito em suas contas”, lembra o Presidente, para logo em seguida chegar ao ponto: “Peço para que reflitam: o passado não garante o presente e muito menos o futuro”.

E prossegue: “Volto a dizer, apesar do seu caráter de excepcionalidade, estamos pagando a maior PLR que já pagamos, poucas empresas podem falar isso hoje para os seus funcionários. Pensem nisso quando entrarem nas agências e nos locais de trabalho todos os dias”. Para a Diretora Executiva do Sindicato e Bancária do Santander, Maria Rosani, trata-se de uma ameaça e alusão velada ao risco de demissão, medo constante entre os funcionários.

“O Presidente do Banco lembra ao Trabalhador que não importa se ele bateu a meta no mês passado, ou se foi um excelente profissional durante todo o ano. O que importa para a empresa é se está batendo a meta agora. Ou seja, ele torna claro que se o funcionário não der seu sangue e sua qualidade de vida todos os dias para o banco, ele pode ser descartado.”

Rial perdeu uma grande oportunidade de se apresentar adequadamente aos Funcionários, ressalta Rosani. “Ele usou a PLR, um direito do Trabalhador, para assediar moralmente o Bancário. Numa clara demonstração de que o assédio no Santander não é resultado da prática isolada de um gestor ou outro, mas é algo institucional na empresa.”

Cobranças:O comunicado prossegue com as cobranças: “A nossa linha de receita com os clientes sofreu e, dado o entorno macro, peço que cada um aumente o grau de intensidade do relacionamento comercial”. Sérgio Rial, que fala em nome do Comitê Executivo do Banco, exige ainda mais esforços dos Gerentes-gerais.

“Gostaria que todos os Gerentes-gerais se tornem, em breve, (aqueles que ainda não o fazem) responsáveis por um portfólio de clientes tanto PJ quanto PF. Gerentes-gerais não são gerentes de Atendimento sênior, mas sim os grandes bandeirantes, levando nossa bandeira comercial aos pequenos negócios, aos melhores clientes a serem adquiridos, e trabalhando dia e noite para reter os existentes.”

Maria Rosani destaca que os Gerentes-gerais já são altamente pressionados. “Eles já são responsáveis por portfólios de clientes. Já são cobrados todos os dias e como se não bastasse isso, agora são pressionados diretamente pelo Presidente do Banco”, critica.

A dirigente ressalta que foi o esforço dos funcionários do Santander que conseguiu ampliar o número de clientes do banco no ano passado: de 31,4 milhões em 2014 e passou a 33,5 milhões em 2015. “Ou seja, crescimento de 6,6% e em um ano de retração da economia”, diz ela, acrescentando que, com isso, também cresceu a intensidade de trabalho do bancário.

“Se em 2014 havia 637 clientes por bancário no Santander, essa relação subiu para 670 em 2015. Mas ao invés de o Presidente parabenizar os trabalhadores pelo desempenho, Rial cobra que trabalhem “dia e noite””. Ela destaca ainda o trecho final do documento em que o executivo conclui: “Acelerem de verdade, já que as curvas são muitas e é nelas, como dizia Senna, que se ganha a corrida”.

Segundo a dirigente, o Presidente do Banco pede claramente que os Bancários se arrisquem. “E as vidas dessas pessoas, e suas famílias? Onde ficam nessa equação?”, questiona.

 

  

FONTE: SEEB SP.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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