Fale Conosco Sindicalize Editais Balancetes Formulários Movimento Sindical e Social Quem Somos



Principal Convênios Acordos e Convenções
Convênios Acordos e Convenções Fale Conosco Sindicalize Formulários Arcordos e Convenções Editais Movimento Sindical e Social Balancetes e Despesas Quem Somos
 

Notícias


 

 

 

JARAGUÁ DO SUL - SC, 30 DE SETEMBRO DE 2015

 

INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (358)09-15

 

CAIXA TENTA EXPLICAR PARA CONFUNDIR FUNCIONÁRIOS

 

Direção divulga tabela com informações distorcidas sobre a proposta econômica da Fenaban à categoria. Às vésperas de a categoria realizar assembleia que pode definir greve por tempo indeterminado a partir do dia 06/10/15, a direção da Caixa Federal divulgou tabela errada sobre a proposta apresentada pela federação dos bancos (Fenaban) e já rejeitada na mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários.

A proposta dos bancos prevê reajuste de 5,5% para salários e verbas e um abono de R$ 2,5 mil – que é pago em uma única vez e sem incorporar ao salário.

"Na tabela da Caixa, o valor do abono é dividido por 13, resultando em R$ 192,30. Posteriormente esse montante é transformado em percentual e jogado nas faixas do Plano de Cargos e Salários. Ou seja, quem está na primeira referência, a 201, por exemplo, teria um reajuste de 14,23%, o que corresponderia à soma dos 5,5% mais a fração do abono. Só que isso está totalmente errado, pois o abono não é incorporado. É pago somente uma vez, portanto, não pode ser considerado um reajuste salarial. O reajuste proposta pela Fenaban é de apenas 5,5%.”  

Aposta na confusãoA CEE enviou na segunda-feira 28/09/15 ofício à Gerência Nacional de Informações Corporativas e Negociações Coletivas  (Geing), solicitando esclarecimentos sobre o comunicado aos trabalhadores. Em resposta, o setor admitiu: “o abono não possui caráter de incorporação salarial nos cargos efetivos e no Plano de Funções Gratificadas/Cargos em Comissão, bem como quaisquer reflexos em verbas e vantagens pessoais de qualquer natureza”.

“A única explicação que temos para uma atitude como essa é que o banco quer confundir os empregados, tentando evitar que entrem em greve nacional a partir de 06/10/15. Se a Caixa não quer a paralisação, tem de apresentar sua proposta específica atendendo às reivindicações dos bancários. E os demais bancos têm de atender a pauta da categoria com aumento real, PLR maior, fim das demissões e mais contratações.”

NegociaçãoOs dirigentes sindicais seguem aguardando que a Caixa agende nova negociação específica. Em resposta ao ofício enviado pelo Comando Nacional dos Bancários e CEE em 24/09/15, a instituição informou que não foi possível realizar a rodada prevista para o dia 25/09/15, mas ainda não propôs nova data.

Na última reunião em 18/09/15 a intransigência da diretoria da Caixa Federal continua sendo a tônica da mesa de negociação com a Comissão Executiva de Empregados (CEE). Os representantes do banco disseram “não” para a reivindicação de novas contratações, o principal tema da mesa. Negaram ainda as propostas relativas a carreira, jornada, condições de funcionamento das agências e sobre o Saúde Caixa.

Os aprovados no último concurso tentaram entregar um documento aos interlocutores da empresa, que não aceitaram recebê-los. "Essa postura da Caixa é um desrespeito. A contratação de mais empregados é uma questão não só para os trabalhadores que sofrem com a sobrecarga nas unidades, bem como para os milhares de aprovados que esperam ser chamados e a população como um todo, que merece um atendimento de qualidade."

Os representantes da CEE/Caixa lembraram que a empresa está autorizada pelos órgãos controladores a ter um quadro com 103 mil trabalhadores, mas que atualmente conta com 98 mil. "A Caixa está reduzindo de forma drástica o número de empregados, e com o PAA a situação agravou-se. Foram mais de 3 mil que se aposentaram este ano. É preciso repor urgentemente os trabalhadores que estão saindo."

Mais uma vez, o banco alegou que não pode avançar nas reivindicações, por conta do cenário econômico e das limitações orçamentárias. Além de não sinalizar com a contratação de mais trabalhadores, a Caixa recusou outras propostas como o redimensionamento da lotação das unidades, o fim do banco de horas e da dotação orçamentária para pagamento horas extra, mais transparência dos processos seletivos internos, entre outros.

Para a CEE/Caixa, a intransigência da empresa marcou as quatro rodadas de negociação específica da Campanha Nacional 2015, o que demanda que a mobilização da categoria seja intensificada. "Nossa expectativa é de que no dia 25 (sexta-feira da próxima semana), quando a Fenaban vai apresentar a proposta global ao Comando Nacional dos Bancários, que a Caixa também apresente respostas concretas às nossas reivindicações."

A Comissão Executiva dos Empregados reivindicou uma nova negociação para 25/09/15, em São Paulo - SP, após a reunião do Comando Nacional dos Bancários com a Fenaban.

Saúde CaixaA Caixa informou que apenas no início de 2016 deverá retomar o debate sobre a implementação das medidas sugeridas pelo Grupo de Trabalho, instalado em 30 de outubro de 2014, para debater a metodologia de utilização do superávit do plano de saúde dos empregados: redução da coparticipação, estender aos dependentes dos beneficiários um dos programas de promoção a saúde utilizados pelo banco e a remoção por ambulância em situações de emergência.

A CEE/Caixa referendou a proposta na mesa de negociação permanente de 26 de maio deste ano, com a ressalva de que a redução da coparticipação de 20% para 15% entrasse em vigor em 1º de julho, o que foi rejeitado pelo banco. Os representantes dos trabalhadores condenaram a postura da empresa, que tem protelado sucessivamente uma solução para o uso dos recursos excedentes do Saúde Caixa.

A empresa também recusou estender o plano para os empregados que saíram no PADV (Programa de Apoio a Demissão Voluntária), além da transformação do caráter do Conselho de Usuários de consultivo para deliberativo.

Funcionamento das agênciasO banco informou que mantem a Circular 055, que restringe por períodos menores que sete dias as substituições em cascata de empregados que executam temporariamente funções gratificadas e cargos em comissão. Para os trabalhadores, essa medida precariza ainda mais as condições de trabalho.

A Caixa se negou também a estabelecer um número mínimo de empregados por agência. Os representantes da categoria reivindicam pelo menos 20 trabalhadores por unidade, mas os negociadores da empresa alegaram que o dimensionamento do quantitativo é feito por meio de uma metodologia que leva em conta vários indicadores.

A CEE/Caixa criticou a ferramenta de dimensionamento de pessoal. Segundo eles, é inadmissível que unidades sejam abertas com número insuficiente de empregados.

Jornada de TrabalhoA Caixa disse 'não' às reivindicações de fim do banco de horas e do limite orçamentário nas unidades para pagamento de hora extra. Segundo a CEE/Caixa, a dotação estimula fraudes na jornada, porque os empregados são induzidos a não assinalar todas as horas trabalhadas, já que não há recursos suficientes. O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015 prevê o pagamento integral das horas extras nas agências com até 20 empregados.

PSICOs representantes dos trabalhadores reivindicaram mais transparências nos processos seletivos internos. Uma das propostas é a criação de um Comitê de Acompanhamento do Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC) e do banco de habilitados e oportunidades e banco de sucessores, com participação dos empregados e um membro da GIPES.

A Caixa recusou a reivindicação, alegando que já existem ferramentas que garantem o acompanhamento dos processos. Questionada sobre o PSIC para formação de banco de habilitados, suspenso em 31 de agosto por recomendação do Ministério Público do Trabalho após denúncias de irregularidade, o banco informou que ainda não há posicionamento sobre a realização de novas provas e que o assunto está sendo discutido internamente.

É hora de mobilização“O banco interrompeu o processo negocial e até o momento não atendeu nossa cobrança de marcar nova reunião para apresentar sua proposta. Os bancários da Caixa não podem cair nessa enrolação. Devem  se organizar para fazer grande assembleia nesta quinta 1º/10/15 e iniciar a greve a partir do dia 06/10/15 .”

Diante da intransigência da Caixa em todas as negociações realizadas até agora, só mostrando unidade e força é que vamos conseguirmos avançar nas nossas reivindicações. Os funcionários, é que fazem a Caixa ser o que é hoje, um banco essencial para o Brasil e os brasileiros. Nada mais justo que sejam valorizados e tenham melhores condições de trabalho.

 

 

FONTE: SEEB JGS E REGIÃO SC.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

 

 

2327 Visualizações

Galeria de Fotos

Vídeos