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JARAGUÁ DO SUL - SC, 17 DE SETEMBRO DE 2015

 

INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (342)09-15

 

BANCOS FRUSTRAM RODADA ECONÔMICA E COMANDO CONVOCA MOBILIZAÇÃO.

 

Sem avanços. Foi assim que terminou a quarta rodada de negociação da Campanha Nacional 2015, na quarta-feira (16/09/15), em São Paulo - SP, com o tema remuneração. Mesmo com os lucros nas alturas, os bancos não apresentaram propostas sobre as reivindicações entregues pelo Comando Nacional dos Bancários, incluindo o reajuste salarial de 16%. A Fenaban preferiu responder que ainda vai consultar as instituições financeiras para apresentar uma proposta global para a categoria.

A próxima reunião ficou marcada para o dia 25/09/15, um dia após a reunião dos banqueiros, e tem até lá para apresentar uma proposta condizente com os ganhos bilionários dos bancos para os trabalhadores. " É muito tempo para que se apresente uma proposta para as reivindicações, o comando ficou muito insatisfeito e protestou veementemente. Não parece que estão interessados em resolver nossa campanha como afirmam. Para o dia 25 os bancários esperam uma proposta que justifique essa longa espera."

As entidades sindicais reforçam que o momento exige grande mobilização da categoria. "Um setor que ganha tanto deveria valorizar mais seus empregados na hora da campanha. Temos que estar muito mobilizados neste momento e com muita disposição para defender nossos direitos, empregos e salários".

Somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas os negociadores dos bancos tentaram usar a retração econômica do País para justificar a falta de propostas, com a alegação de que este é um ano atípico.

 

NAS NEGOCIAÇÕES DO DIA 16/09/15 FORAM DEBATIDAS AS SEGUINTES REIVINDICAÇÕES:

 

Reajuste de 16%: O reajuste de 16%, reivindicado pelos bancários, inclui reposição da inflação mais 5,7% de aumento real. Nos últimos 10 anos (2004 a 2014), a categoria bancária conquistou aumento real de 20,7%. O Comando alertou, durante a negociação com a Fenaban, que não aceitará retrocessos.

PLR: Estudos do Dieese apontam que quanto maior o lucro do banco, menor tende a ser o percentual de distribuição na forma de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os percentuais do Bradesco e do Itaú, por exemplo, foram 6,70% e 5,40%, respectivamente, sobre o lucro líquido de 2014, mas já chegaram a pagar 14% em 1995, quando os bancários começaram a negociar a PLR.

Diante deste quadro desproporcional, a categoria está reivindicando PLR de três salários mais parcela fixa de R$ 7.246,82. Na hipótese de prejuízo, os trabalhadores querem a garantia do pagamento de um salário mínimo do Dieese, referente ao mês de divulgação do balanço.

Os bancos sinalizaram para a manutenção das regras do ano passado com correção, mas ficou de apresentar um pacote global.

14º salário: Como valorização do trabalhado executado pelos bancários, os dirigentes sindicais reivindicaram o pagamento do 14º salário a todos o empregados, inclusive aos afastados e aos que tiveram o contrato de trabalho rescindido. A Fenaban disse não. Argumentou que não há justificativa para mais uma remuneração fixa e que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) já conta com muitos benefícios.

Salário de ingresso: O Comando Nacional também quer garantir o piso inicial, no setor bancário, de R$ 3.299,66. O valor é equivalente ao salário mínimo indicado pelo Dieese, como essencial para a sobrevivência do trabalhador. A minuta da categoria também propõe o salário inicial de R$ 4.454,54 para os caixas e operadores de atendimento e a criação dos pisos de R$ 5.609,42 para primeiro comissionado e de R$ 7.424,24 para primeiro gerente. Mas também não houve propostas por parte dos banqueiros.

Parcelamento de adiantamento de férias: Os dirigentes sindicais também defenderam a proposta da categoria de que os trabalhadores, por ocasião das férias, possam requerer que a devolução do adiantamento feito pelo banco seja efetuada em até dez parcelas iguais e sem juros, a partir do mês subsequente ao do crédito. Vários bancos já concedem essa vantagem aos bancários. Os banqueiros ficaram de discutir entre os bancos, para responder posteriormente.

Reajuste dos auxílios: Outra reivindicação é o aumento no valor dos vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá para R$ 788,00 ao mês, para cada, correspondendo ao valor do salário mínimo nacional vigente. Os banqueiros, mais uma vez, ficaram de responder futuramente às reivindicações.

Auxílio Educacional: Os bancários ainda solicitaram que as despesas com ensino médio, graduação e pós-graduação sejam custeadas integralmente pelos bancos. Atualmente, o auxílio educacional é estabelecido conforme critério de cada instituição bancária. Nesta clausula, não houve consenso entre os bancos e, conseqüentemente, não houve acordo.

15 minutos: O debate sobre os 15 minutos de pausa para mulheres antecedendo a jornada extraordinária também foi realizado nesta quarta. Foram feitas as explicações do súbito cumprimento da lei, por parte dos bancos, e do que poderia ser feito para modificar este procedimento. Foi combinado uma pausa no debate enquanto o assunto tramita no STF.

 

CALENDÁRIO DE NEGOCIAÇÕES:

 

Banrisul: 17/9/15 – Assunto específicos

Banco do Brasil: 18/9/15 - Remuneração e Plano de Carreira

Caixa Econômica Federal: 18 /9/15 - Contratações, Condições das agências e Jornada de Trabalho

Itaú: 23/9/15 - Emprego

Fenaban: dia 25/9/15

 

FONTE: COMANDO NACIONAL DOS BANCÁRIOS.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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