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JARAGUÁ DO SUL - SC, 13 DE SETEMBRO DE 2015

 

INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (339)09-15

 

TRABALHADORES COBRAM MAIS DIÁLOGO E MENOS INTRANSIGÊNCIA DA CAIXA.

 

O Comando Nacional dos Bancários exigiram da Caixa Econômica Federal mais diálogo e menos intransigência nas negociações com os trabalhadores. A cobrança foi feita durante a terceira reunião específica da campanha salarial, na sexta-feira (11/09/15), em Brasília (DF), quando os negociadores da empresa voltaram a apresentar inúmeras negativas às reivindicações, como isonomia, fim do GDP e abono dos dias de paralisação em defesa da Caixa 100% Pública e contra do Projeto de Lei da terceirização e reversão dos reflexos na carreira. As alegações são as mesmas dos encontros anteriores: respaldo por dispositivo legal ou limitação de recursos.

"O comportamento da Caixa na mesa de negociação é preocupante. Em três reuniões, a empresa tem demonstrado muita intransigência. O que temos recebido são sucessivos 'nãos', gerando praticamente um impasse. Precisamos dar outro viés a nossas negociações e mais disposição para o diálogo, o banco ainda não apresentou nenhum avanço. A mobilização da categoria é fundamental para a ampliação dos nossos direitos e mais conquistas."

IsonomiaNo debate sobre isonomia, a Caixa recusou a extensão da licença-prêmio e do anuênio (ATS) para todos os admitidos a partir de 1998. Os interlocutores do banco alegaram que a proposta é inviável por conta do elevado custo. Os membros da CEE/Caixa discordaram da argumentação da empresa, solicitaram o estudo que foi realizado em 2013, e lembraram que a não extensão desses benefícios gera uma divisão dentro da própria empresa. "São duas categorias de empregados. Fazem o mesmo trabalho e não tem os mesmos direitos."

Foram reivindicados ainda outros itens em relação a isonomia: o fim da discriminação dos empregados do REG/ Replan não-saldado; manutenção das gratificações dos empregados envolvidos em processos de apuração sumária, até que seja dado direito à ampla defesa; e revisão da Estrutura Salarial Unificada e Plano de Cargos e Salários da carreira administrativa com valorização salarial, entre outros.

Organização do MovimentoA Caixa não aceitou abonar os dias de paralisação realizados pelos trabalhadores em 27 de fevereiro de 2015, em defesa da Caixa 100% Pública, e nos dias 15 de abril e 29 de maio de 2015, contra o Projeto de Lei que escancara a terceirização, bem como a reversão dos reflexos na carreira. Para os membros da CEE/Caixa, a medida é uma forma de retaliar a mobilização dos trabalhadores.

"As paralisações foram manifestações legítimas dos empregados para evitar a abertura de capital do banco e lutar contra um PL que ameaça os direitos da classe trabalhadora." Os trabalhadores sugeriram um acordo para compensação das horas descontadas. A empresa ficou de analisar a reivindicação.

Ainda, sobre o tema organização do movimento, o banco recusou a liberação dos delegados sindicais e representantes de entidades sindicais e associativas para participarem de reuniões, cursos, seminários, congressos e plenárias, quando solicitado pelos sindicatos; estabilidade e irremobilidade para os delegados sindicais suplentes; e a manutenção da função para todos os integrantes da CIPA, delegados sindicais e dirigentes sindicais pelo mesmo tempo de estabilidade e da inamovibilidade. Segundo a CEE/Caixa, as entidades têm dificuldades de conseguir as liberações dos dirigentes. A empresa alegou que o pleito é uma interferência na gestão e não pode ser acatado.

CarreiraNa negociação de sexta-feira, teve início o debate sobre apenas um ponto da minuta específica relacionado à carreira: Gestão de Desempenho de Pessoas. Os trabalhadores reivindicam o fim do GDP. E a resposta da Caixa foi a mesma das reuniões anteriores: o programa será mantido e a empresa pretende ampliá-lo até 2016. "Somos contra o GDP e temos reforçado porque somos contra."

Foi contestado também sistemas de rankeamento no banco. Segundo ela, circulam informações de que a Caixa vai lançar um canal de acompanhamento individual de vendas, a ser utilizado nas avaliações do GDP. As representações dos trabalhadores são contra a individualização das metas, porque esta medida causa o acirramento da competição entre os empregados que, entre outros problemas, agrava o adoecimento da categoria. O rankeamento fere, inclusive, o que está acordado no CCT.

Como não foi possível esgotar toda a pauta sobre carreira e nem debater as questões relativas ao Saúde Caixa, ficou definido que a próxima negociação será debatido, agendada para sexta-feira da próxima semana, 18/09/15, as 9:18h.

EsclarecimentosIndagada sobre o intervalo de 15 minutos para mulheres, os interlocutores da Caixa informaram que o banco está cumprindo o que está previsto no artigo 384 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Segundo a legislação, para fazer hora extra as trabalhadoras devem realizar esta pausa antes de iniciar a prorrogação do período de trabalho. A CEE/Caixa vai solicitar que as federações e os sindicatos debatam esse tema em suas bases.

 

FONTE: FENAE.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

 

 

 

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