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JARAGUÁ DO SUL - SC, 17 DE AGOSTO DE 2020.

 INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (10806)08-20

 RESULTADO REUNIÃO BB DE 14/08/20 - CAMPANHA SALARIAL DOS BANCÁRIOS 2020.

Na terceira rodada de negociação específica do BB em 14/08/20, que debateu saúde e condições de trabalho, instituição financeira sugeriu mudança na Gestão de Desempenho Profissional com a implantação de apenas um ciclo avaliatório para descomissionamento, ao invés dos três atuais.

O Banco do Brasil propôs mudança na Gestão de Desempenho Profissional (GDP) com a implantação de apenas um ciclo avaliatório (um semestre) para descomissionamento, em substituição aos atuais três ciclos (um ano e meio). A proposta foi feita na terceira negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representantes do Banco. A mesa debate a pauta específica de reivindicações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos Funcionários do BB, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2020.

O tema da rodada de negociação realizada nesta sexta-feira 14 foi saúde e condições de trabalho. A justificativa do Banco para proposta é para adequação da realidade dos gestores de agências, que são submetidos a apenas um ciclo avaliatório. 

A CEBB reforçou que defende justamente o inverso, ao invés de instituir um ciclo para todos os Funcionários, que o gestor também conte com um ano e meio de avaliação.

“Defendemos a implantação de 3 ciclos para os gestores, o que se mostraria uma política de gestão do Banco mais correta para com os trabalhadores e suas famílias, além de ser mais adequada ao tempo de desenvolvimento profissional no local de trabalho”, afirma Getulio Maciel, Dirigente Sindical e representante da CEEB pela FETEC-CUT/SP.

“Mas ao invés disso, o Banco apresenta uma proposta de diminuição do ciclo avaliatório alegando que é uma questão de planejamento. Além de ser uma retirada de direitos, a proposta de avaliação em apenas um semestre vai de encontro a tudo aquilo que o próprio Banco defende, que é o planejamento, o feedback, a preparação, e a curva de aprendizado do Funcionário. E é impossível medir tudo isso em apenas um semestre, de acordo com o que dizem os bons manuais de adminsitração, além de qualquer curva de aprendizado e análise psicológica”, pontua João Fukunaga, Diretor Executivo do Sindicato e coordenador da CEBB. 

METAS MAIS HUMANAS: Os representantes dos trabalhadores também reivindicaram do Banco do Brasil um sistema de cobrança de metas mais humano e racional a fim de diminuir o aumento dos casos de adoecimentos que acometem os Funcionários da instituição financeira. 

A CEBB enfatizou que a cobrança excessiva por metas abusivas, além de gerar um cenário adoecedor para os trabalhadores, muitas vezes resulta em práticas antiéticas

O Banco do Brasil respondeu que repudia veementemente qualquer tipo de assédio moral.

COVID-19: Também foi cobrado do Banco a implantação de uma mesa específica de negociação específica para debater as condições de trabalho diante do cenário emergido da crise do coronavírus. Esta mesa será realizada na segunda-feira 17, quando também será debatida a questão das metas. 

SAÚDE E PCMSO: O BB também se comprometeu a renovar a Mesa Permanente de Discussão de Saúde e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). “Este ponto específico representa um avanço para os Bancários porque não é algo que pode ser clausulado no Acordo Coletivo de Trabalho, mas é um tema que precisa ser acompanhado pelos representantes dos trabalhadores a fim de evitar mais adoecimentos”, afirma Maciel. 

SETOR BANCÁRIO É GERADOR DE DOENÇAS: Dados do INSS comprovam que a Categoria Bancária é uma das que mais adoece por conta do trabalho. Entre 2009 e 2013, houve um aumento de 40,4% no total de benefícios concedidos aos Bancários, enquanto que para as demais Categorias Profissionais o crescimento foi de 26,2%. 

Ainda segundo dados do INSS, de 2009 a 2018 mais da metade (56%) dos afastamentos de Bancários foram reconhecidos como doença do trabalho, sendo as mais comuns: depressão, ansiedade, estresse e as LER/Dort. As doenças psicológicas foram progressivamente tornando-se prevalentes; de 2013 em diante, passaram a ser maiores que as Ler/Dort.

Segundo o Observatório de Saúde do Trabalhador, do Ministério Público do Trabalho, a incidência das doenças mentais e tendinites entre Bancários é no mínimo de 3 a 4 vezes maior que a da maioria da população. O que demonstra que o fator trabalho é crucial para essa incidência.

Entre 2012 e 2017 os Bancos foram responsáveis por apenas 1% dos empregos criados no país, mas por 5% dos afastamentos por doença, ainda segundo o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho.

A próxima reunião está agendada para realizar-se nesta segunda-feira (18/08/20), a partir das 17h.

 

FONTE: SEEB SP.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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