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JARAGUÁ DO SUL - SC, 30 DE JUNHO DE 2020.

  INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (10746)06-20

FUNCIONÁRIO EM HOME OFFICE PODE ABDICAR VOLUNTARIAMENTE DE BENEFÍCIOS OU PARTE DO SALÁRIO, DIZ PRESIDENTE DO SANTANDER.

O Presidente do Santander, Sergio Rial, afirmou que o Banco estuda qual a melhor maneira de implementar o Home Office para seus Funcionários e que uma das condições em avaliação para o modelo seria a “abdicação voluntária” de benefícios ou de uma porcentagem do salário por parte dos Funcionários. Entrevistado pelo estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, em uma transmissão ao vivo promovida pelo próprio Banco, Rial disse que essa abdicação voluntária de benefícios ou parte do salário faria sentido para o Funcionário que optasse pelo trabalho remoto, uma vez que gastaria menos tempo e dinheiro para ir até a empresa.

“Se tudo isso te poupa tempo, você deixa de gastar com combustível, tua vida fica mais fácil até sob o ponto de vista econômico, por que não dividir algumas coisas dessas com a empresa? Por que não pode ser um voluntário com a abdicação de algum benefício, de algum salário? Desde que seja voluntário”, afirmou o Presidente do Banco no vídeo.

Segundo Rial, o novo “caminho” para o Home Office no Banco, que ainda está em análise, será construído em conjunto, por meio de diálogo entre Direção e Funcionários. A íntegra da transmissão está disponível no canal do Santander Brasil no Youtube. O trecho da entrevista que trata sobre o Home Office pode ser visto aos 24 minutos e 31 segundos de vídeo.

A assessoria de imprensa do Banco disse, por meio de nota, que a redução na remuneração de Trabalhadores em Home Office está fora de questão.

“O Santander esclarece que, embora o sistema de Home Office a ser adotado pela organização esteja em definição, a hipótese de reduções na remuneração dos Funcionários está absolutamente fora de questão neste contexto”, diz o texto.

SEEB JGS E REGIÃO SC: Para a Presidente do SEEB JGS E REGIÃO SC, Sr. Odilon Fernandes, a declaração de Rial foi absurda, até porque esta questão de Home Office deverá ser debatida com o Movimento Sindical Bancário em Campanha Salarial. “Quer dizer que o trabalhador reduz seus custos para a empresa, tendo de pagar sua internet, energia elétrica e toda a estrutura para trabalhar em casa e ainda tem de abrir mão de parte de seu salário e benefícios? A ganância dos Bancos não tem limite”.

Segundo Rial, mesmo com o enorme universo de funções dentro da indústria bancária que permite o Home Office, ainda há um aprendizado nesse modelo de trabalho, e sua implantação em escala precisa de uma discussão mais ampla. “Primeiro, é preciso diferenciar o que é estar ocupado e ser produtivo. Estar ocupado não é necessariamente começar uma call [teleconferência] às 7h da manhã e terminar às 8h da noite, porque pode ser que, em alguns casos, você não tenha realizado nada relevante para o cliente. Essa esteira tática não é sustentável”, afirmou.

O executivo disse também que ainda considera como definir índices de produtividade que façam sentido ao trabalho remoto, bem como escolher em quais as áreas o Home Office pode ser implementado. Rial afirmou que também avalia colocar um prazo mínimo de dois anos para os Funcionários que optarem ao trabalho remoto. “Mas neste caso, [o Funcionário] também tem que estar no escritório pelo menos uma vez por semana, porque senão você terceirizou a sua cultura. E nós não queremos terceirizar nossa cultura, queremos que a pessoa permaneça conectada”, disse.

 

FONTE: ZERO HORA com edição SEEB JGS E REGIÃO SC.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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