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JARAGUÁ DO SUL - SC, 24 DE MARÇO DE 2020.

 INFORMATIVO BANCÁRIO Nº (10606)03-20

CORONAVÍRUS: ENTIDADES SINDICAIS DA CATEGORIA BANCÁRIA COBRAM DA FENABAN QUE BANCÁRIOS SÓ ATENDAM SERVIÇOS ESSENCIAIS.

Por videoconferência, a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN/CONTEC se reuniu na tarde desta segunda-feira (23/03/20), com a Comissão de Negociação da FENABAN, quando a CONTEC:

Reiterou o sentimento de que o ideal é que as agências/unidades bancárias coloquem os trabalhadores Bancários em trabalho Home Office, mantendo funcionando tão somente os serviços essenciais (observando o Decreto no 10.282, de 20 de março de 2020) e os atendimentos virtuais, bem como pelos caixas eletrônicos, destacando a necessidade de proteção dos trabalhadores e dos clientes dos bancos, em benefício de toda a sociedade brasileira.

Reiterou pedido de colocação em trabalho em Home Office de todas as Bancárias grávidas e lactantes, bem como de todos os trabalhadores que contem com mais de 60 anos e daqueles que residem com idosos, bem como dos acometidos com alguma doença que eleve risco, em caso de contração do Coronavírus.

Informou também a falta de condições mínimas de trabalho, como falta de álcool gel e a falta de campanha dos Bancos para utilização de canais alternativos, destacando que tem havido filas e aglomeramentos que necessitam ser evitados, e propôs a extensão do período de pagamentos de 5 para 10 dias, bem como de buscarmos formas de encontrarmos soluções equilibradas, em prol da sociedade brasileira.

Relatou os problemas de segurança dos meios de transportes coletivos enfrentado atualmente pelos trabalhadores que, em face do menor número de passageiros, ficam sujeitos a assaltos.

Narrou as dificuldades de fornecimento de alimentação por delivery de muitos trabalhadores, dependendo da localização da agência de lotação, inclusive a falta se segurança/higiene no transporte dos alimentos.

Denunciou que a falta de material de proteção nas salas de autoatendimento, bem como a superlotação dos referidos ambientes, em desobediência às orientações da Organização Mundial da Saúde.

Reiterou pedido aos Bancos para exigirem que as empresas de limpeza e conservação procedam à rigorosa limpeza/desinfecção dos teclados, maçanetas, torneiras, pisos, portas giratórias e todo o mobiliário das dependências.

Colocar em quarentena os trabalhadores que resistem em usar instrumentos de proteção, bem como aqueles trabalhadores que não reúnam condições psicológicas de permanecerem nas dependências.

Esclarecer os superintendentes para a necessidade de convencer os gestores da gravidade da situação.

Revezamento dos Bancários que trabalhem nas salas de autoatendimento, para que permaneçam em período reduzido no referido ambiente.

Propôs solidariedade entre os Bancos, para aqueles que tenham conseguido adquirir maior quantidade de materiais de proteção dividam com os demais, de maneira que em cada região os materiais restem distribuídos de forma solidária.

Propôs comunicação constante entre as partes para buscar soluções para todos os casos.

Pediu que a FENABAN disponibilize relação de providências práticas. Necessitamos que os Bancos assumam suas responsabilidades sociais.

A FENABAN registrou sua discordância com o fechamento das agências, ao argumento de que há necessidade de manutenção de atendimento presencial para atender as atividades essenciais, destacando que os bancos já colocaram 200 mil Bancários trabalhando em casa, mas concorda com a redução do número de Bancários nas agências, colocando o maior número possível de trabalhadores em Home Office, observado os critérios propostos pela CONTEC e prometeu campanha para utilização dos canais alternativos no prazo de 24 horas.

A FENABAN disponibilizou WhatsApp para agilizar elucidação de dúvidas e/ou buscar solução de problemas da espécie, bem como prometeu disponibilizar com urgência a relação de providências práticas tomadas.

Bancos devem dar as respostas das reivindicações até esta terça-feira (24/03/20); além de atender apenas serviços essenciais, reivindicações são para que os casos de extrema necessidade somente sejam atendidos mediante agendamento prévio

Uma das principais reivindicações da Categoria foi para que os Bancos mantenham apenas as atividades consideradas Essenciais pelo Decreto 10.282/2020, que, no setor financeiro, são: 

“Compensação bancária, redes de cartões de crédito e débito, caixas bancários eletrônicos e outros serviços não presenciais de instituições financeiras” e o atendimento casos de extrema necessidade, à exemplo do idoso que não tem como usar outro meio e o serviço do qual dependa à sobrevivência do cidadão, sejam realizados somente mediante agendamento prévio para preservar os clientes bem como os trabalhadores

“Apenas o contingenciamento não está sendo suficiente. Mesmo assim, ele não está sendo adotado por todos os Bancos e os que adotam não o fazem da mesma forma. Semana passada houve um grande movimento nas agências. Acaba que as pessoas não sabem o que devem fazer. Vão aos Bancos sem que, neste momento, seja necessário, isso as expõe ao risco e também expõe os Bancários e Bancárias, além de dificultar o atendimento de quem realmente precisa de atendimento presencial”.

O Movimento Sindical também reivindicou o fechamento das agências e demais Unidades Bancárias para se realizar apenas o atendimento presencial dos casos de extrema necessidade e com agendamento; redução da jornada para os que tiverem que ir ao local de trabalho; garantia de deslocamento seguro para os que tiverem que fazer o atendimento não presencial, a manutenção e o abastecimento dos caixas de autoatendimento; home office para todos os bancários e bancárias, com exceção de quem terá que ir às agências para dar suporte ao funcionamento dos caixas eletrônicos.

Para os que tiverem que comparecer para manter os serviços essenciais, deve haver revezamento. Funcionários que façam parte dos grupos de risco, grávidas e aqueles que não tenham com quem deixar filhos menores, ou que residem com pessoas que fazem parte do grupo de risco não devem entrar no revezamento.

Os bancos alegam que precisam manter as agências em funcionamento para atender, principalmente, os idosos e outras pessoas que não tenham condições de se auto atender, mas vão analisar as reivindicações da Categoria e responder o quanto antes.

MANUTENÇÃO DOS DIREITOS: Entre as reivindicações do movimento que serão analisadas pelos Bancos está a ultratividade dos Acordos e Convenções Coletivas até 31/01/2021. Caso seja aceita, os direitos da Categoria, previstos na CCT e nos acordos específicos por Bancos, serão mantidos até esta data, ou até que haja a assinatura de uma nova CCT, caso ela se efetue antes de 31 de janeiro de 2021.

As Entidades Sindicais pediram que sejam suspensos os descomissionamentos, a cobrança de metas e as demissões durante a vigência do estado de calamidade, ou até que perdure a pandemia.

Outra reivindicação da representação sindical dos bancários foi para que seja antecipado o vale alimentação da categoria. O Movimento Sindical destacou ainda a importância do respeito à Convenção Coletiva e à negociação coletiva e, por isso, que não sejam adotadas as medidas previstas na Medida Provisória 927/2020, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União deste domingo (22), que exclui os Sindicatos da negociação. “As Entidades Sindicais Bancárias não vão aceitar nenhuma alteração no contrato de trabalho que prejudique a categoria”. 

MEDIDAS SANITÁRIAS: As Entidades Sindicais pediram também para que a FENABAN intensifique a campanha na mídia, orientando os clientes sobre o uso dos meios digitais, caixas eletrônicos e os riscos da contaminação pelo Coronavírus. Também que sejam disponibilizadas máscaras, luvas e álcool gel para todos os Bancários que irão realizar as atividades Essenciais do setor.

PARA CLIENTES: Também foi feito reivindicações que beneficiam os clientes e usuários do sistema Bancário, como a suspensão dos vencimentos dos boletos por sessenta dias e a isenção de tarifas para transferências eletrônicas (TED E DOC) para clientes com renda de até dois salários mínimos. O objetivo é diminuir a contaminação pelo uso de cédulas e evitar que os clientes se dirijam aos Bancos para pagar boletos que vencem no período.

FEEB SC: A Federação Dos Bancários de Santa Catarina foi representada pelo Presidente Sr. Armando Machado Filho, onde a Entidade Sindical também apresentou suas reivindicações.

Uniformidade em manter todas as agências fechadas a exemplo de SC; Reduzir o máximo de funcionários no interior das agências; Realizações de Trabalho no máximo possível em home Office; Levar em conta o risco do deslocamento dos funcionários até local de trabalho (táxi ou Uber ) com custo pelo banco; Antecipação do pagamento do 13° salario, Integralmente para todos os bancários; Disponibilizar vacinas antigripais a todos os Bancários e Familiares; Auxílio médico e psicólogo a todos os Bancários e Familiares; Foi levantado a situação de risco dos Bancários, tanto no seu deslocamento até o trabalho, quanto o manuseio com dinheiro e envelopes de depósitos, Denunciamos a inexistência de álcool em gel, luvas e máscaras em algumas agências Bancárias; O pedido urgente das liberações de Dirigentes sindicais de três (3) sindicatos que se encontram com as portas fechadas por não terem seus Presidentes liberados e outros com  apenas o Presidente, em um total de  9 casos no Estado. De imediato três liberações foram autorizadas e as demais até semana que vem.

Lembramos que Santa Catarina teve o Decreto Governamental prorrogado por mais sete dias, mantendo o fechamento das agências Bancárias.

 

FONTE: SEEB JGS E REGIÃO SC.

 

O SEEB JGS E REGIÃO SC, POSSUI ATENDIMENTO JURÍDICO AOS BANCÁRIOS E SEUS DEPENDENTES. 

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